Capitulo 67

(Dia 15 de Dezembro)
A minha vida corria as mil maravilhas.As coisas com o David iam bem e desde a entrevista a comunicação social deixou-me respirar um pouco.
Acordei com um lábios dele a irem de encontro aos meus.Agora devia passar mais tempo em casa do David do que na minha.   
-Bom dia amô.
-Ola príncipe Grego.
-Te amo.
-Como sabe bem ouvir essas palavras logo pela manha.
-Sabe'
-Sabe.Queres ver.-disse-lhe olhando-o fixamente nos olhos.-Amo-te.
-Uhm...cê tem razão.-disse beijando-me.
-Sábado é o ultimo jogo depois estamos finalmente de férias amor.
-pois e.Meus pais chegam dia 22.
-Já tenho saudades deles.
-Eu também.
-Amor estava a pensar em ir ao Porto visitar o meu irmão antes de os teus pais chegarem.Que achas?Íamos Domingo e vínhamos Terça.
-Perfeito!Cê nunca me apresentou o meu cunhadinho.
-Pois não.
-E os seus pais?
-Os meus pais o que?Eu vou la para ir ver o meu irmão e o pessoal,não os meus pais.
-Vocês tem de fazer as pazes amo.
-David foi o que eu disse na entrevista.Eu sou feliz sem eles por incrível que pareça.Eles não quiseram fazer parte de um momento importante na minha vida.E isso e algo que não lhes perdoo.
-Vai acabar por perdoar.
-David podemos não falar nisso?
-Ta bom.
Ele levantou-se e eu deixei-me ficar ali.Ele sempre quisera que a minha relação com os meus pais melhorasse mas eu não estava com as minhas ideias viradas para ai.
Por muito que quisesse não podia apagar o que eles fizeram da minha mente.O facto de não me terem apoiado será sempre algo que não esquecerei.Voltei de novo à vida com o som do meu telemóvel a tocar.Era o Ruben.
-Ruben.
-MATILDE!!!É AGORA?
-É agora o quê Ruben?Tu piras-te de vez foi?
-O bebé!Estamos a caminho do hospital.A Catarina esta em trabalho de parto!
-No way!Nós vamos já para aí!
-Está bem!
-Ruben?!
-Diz!
-Acalma-te e respira fundo!
-Beijo.
-Beijo.
Desliguei o telemóvel e saltei da cama.
-DAVID!!!
-Ué que foi?Cê me assustou.
-Veste-te rápido!Vamos ao hospital!
-Mas que se passa amô?Cê ta bem?
-Eu tou,tu é que estás a breves momentos de seres padrinho e o teu melhor amigo deve estar a stressar por tanto veste-te.
Ele sorriu-me.Agarrou me e beijou-me.
-Um dia será a nossa vez.
Beijei-o.
Vestimo-nos e pusemo-nos a caminho.
-Como tava o Manz?
-Bem ao  telefone parecia que ia explodir de felicidade e de medo.
-Coitado.
-E verdade.Ai estou mortinha por chegar lá e pegar no meu pequenino.
Naquele momento senti-o a carregar mais no acelerador.
-David!
-Ué que foi?Você não queria chegar mais rápido?
-Eu quero chegar la e viva.Por tanto mais devar.
-Sim senhora capitã!
Ri-me.
Depressa chegamos ao hospital.O Ruben mais parecia uma barata tonta e a D.Anabela já estava a chorar.
-Oi paizão!
-Oi caracolinhos.
-Ai Ruben para quieto que me esta pondo tonto.
-Não consigo.
-Se sente.
-Não consigo.
Acabei por me sentar a beira da Dona Anabela enquanto o David e o Mauro acalmavam o Ruben.
-Senhor Ruben?-chamou o médico.
-Diga doutor.
-Correu tudo bem.Tanto a mãe como o bebé estão de plena saúde.
-Podemos ir vê-los?
-Claro.
Deixamos o Ruben ir primeiro.Para poder desfrutar daquele momento só com a Catarina.
Depois fui com o David e a Dona Anabela e o Mauro.
-Podemos?-disse espreitando para dentro do quarto.
-Sim.-disse a Catarina que segurava no bebé enquanto o Ruben estava sentado no rebordo da cama com a cabeça encostada á dela.O retrato da família perfeita.
-Deixa cá ver a minha riqueza.
Peguei nele como se fosse o meu filho.Meu tesourinho.Era lindo e perfeito.Ele fizera toda aquela sala sorrir.Como um ser tão pequeno podia criar tanto sentimento em nós.Como é que em tão pouco tempo ele se tinha tornado indispensável à nossa vida?
Era este o milagre da natureza.Fomos todos almoçar e a tarde fiquei no hospital com a Cat enquanto os rapazes estavam no treino.Depois jantei com o David e acabei por ficar em casa dele.

(19 de Dezembro)

-Catarina tem a certeza que não queres que fique?
-Vai la!Eu sei tratar do Gonçalinho sozinha.Ainda por cima o Ruben esta de ferias e a Dona Anabela vai passar por cá.Vão e divirtam-se.
-Esta bem.-dei um beijinho ao Gonçalinho,a Cat e ao Ruben.Pusemos-nos no carro e rumamos ao Porto.
chegamos por volta das duas da tarde.Instalamos-nos no hotel e fomos passear pela Baixa.Sempre muito bem disfarçados como é óbvio.Apesar de algumas pessoas nos conhecerem não diziam nada.O que era óptimo.Pois sabia que os portistas não tinham qualquer tipo de amor pelo Benfica muito menos por membros e atleta desse mesmo.
Há noite fomos jantar a um restaurante na zona do Cais de Gaia.
-Maninha é verdade o tio Alberto convidou-vos para o jantar amanha.
-A nós?
-Sim vai estar lá a famelga toda!
-Toda?!-ok.isso devia incluir os meus pais.
-Sim Matilde.Mas deixa la isso.Não tens de falar com os pais.Não faças essa desfeita.
-Que dizes?-disse-me virando pro David.
-Por mim e na boa amô.
Sorri-lhe.
-Então vais aturar os meus tios.É que aquela malta é toda do Benfica.
-Coitado!
O jantar foi uma mistura de risos e lembranças.O meu irmão e o David davam-se as mil maravilhas.Mas também quem não se dava.Ele era sempre tão...perfeito.
Depois fomos para o hotel.
-Amô?
-Diz.
-Amanha cê vai falar com os seus pais?
-Não sei David.Não quero mesmo.
-Tente meu amor.
-Vou tentar.
Senti a sua mão quente levantar-me a camisola  e subir-me ate a zona do soutien.Apertou-me contra si e segredou-me ao ouvido "te quero,agora".Sorri e virei-me para ele,onde lhe tirei a camisola enquanto as suas mãos puxavam a minha camisola.Ele agarrou em mim e deitou-me sobre a cama.Desapertei-lhe o botão das calças e tirei-lhas.
Ele fez o mesmo.As suas mãos percorreram todo o meu corpo.Enquanto me passava as mãos pelas costas desapertou o soutien.Acabamos por tirar o resto da roupa e rendemo-nos ao desejo de nos ter-mos mutuamente.